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Meditação é mais do que você pensa

Descubra o poder e a importância do mindfulness


AFINAL 0 QUE É MEDITAÇÃO?

VAMOS VER O QUE DIZ JON KABAT-ZINN

“Não é incomum as pessoas pensarem que sabem o que é meditação, em especial porque essa palavra está muito presente no linguajar atual. Há menções em textos diversos e inúmeras imagens, além de podcasts e reuniões on-line abordando o tema. No entanto, a maioria de nós, de maneira compreensível, talvez ainda tenha perspectivas bastante limitadas ou incompletas a respeito do que é meditação e do que ela pode fazer em nosso benefício. É fácil demais reproduzir certos estereótipos, como o de que a meditação se limita a sentar-se no chão enquanto, de fato, expulsamos todos os pensamentos da mente; de que ela deve ser praticada por longos períodos e com frequência para ter algum efeito positivo; e ainda de que está inexoravelmente ligada a um sistema de crenças ou um modelo espiritual específico de uma tradição antiga. Também, pode-se acreditar que seus benefícios são quase mágicos no corpo, na mente e na alma.

Nada disso é tão exato, embora haja certa verdade em tudo. A realidade é bem mais interessante.

Então, o que é, de fato, a meditação? E por que pode fazer muito sentido, pelo menos, experimentar trazê-la para sua vida? Esse é o tema deste livro.

Meditação é mais do que você pensa foi publicado pela primeira vez em 2005, como parte de um livro maior chamado Coming to Our Senses: Healing Ourselves and the World Through Mindfulness [Voltando a fazer sentido: a cura de si mesmo e do mundo por meio do mindfulness]. Desde então, o mindfulness, também conhecido em português como “atenção plena”, inesperadamente, se popularizou. Milhões de indivíduos ao redor do mundo adotaram uma prática formal de mindfulness como parte de seu dia a dia. Em minha opinião,

trata-se de um desenvolvimento muito promissor e positivo,

que eu esperava e vinha tentando catalisar há anos, junto de muitas outras pessoas, apesar de ser inevitável com a popularização, não haver algum grau de moda ao redor dela, bem como exploração comercial e oportunismo. E há ainda aqueles que alegam ensinar a técnica, mesmo que tenham pouco ou nenhum conhecimento ou treinamento. No entanto, até a moda pode ser vista como sinal de sucesso, embora se espere que seja passageira, conforme a cura significativa e o poder transformador do mindfulness como prática e forma de nos relacionarmos com nossa experiência de vida se tornem mais amplamente compreendidos e adotados.

Ainda que a meditação não tenha só relação com o “sentar-se imóvel no chão ou numa cadeira”, a postura, tanto literal quanto metaforicamente, é um elemento importante do mindfulness. Podemos dizer que, em essência, é uma maneira muito conveniente e direta de cultivar maior intimidade com o desenrolar da vida e nossa capacidade de estar consciente e perceber o quanto a consciência é um ativo valioso, negligenciado e subestimado.


UM CASO DE AMOR COM A VIDA

O ato de, regularmente, encontrar a posição em sua vida, que também pode ser visto como assumir uma atitude de algum tipo, é em si mesmo uma profunda expressão da inteligência humana. No fim das contas, é uma atitude radical de sanidade e amor – em específico, parar todo o fazer que nos carrega pelos nossos momentos sem estarmos de verdade os habitando, e de fato entrar no ato de estar, mesmo que por um momento fugidio. É incrível como essa presença é uma ação simples, mas, ao mesmo tempo, muitíssimo radical, que reforça o mindfulness como uma prática de meditação e uma forma de ser. É fácil de aprender. É fácil de fazer. No entanto, também é fácil de se esquecer de praticá-la, embora esse tipo de presença não exija tempo algum, apenas uma lembrança.

Por sorte, essa intimidade com nossa capacidade de consciência é cada vez mais adotada e nutrida de uma forma ou outra por mais e mais pessoas, entranhando-se em vários domínios da sociedade: de crianças em idade escolar a idosos; de acadêmicos a executivos; de engenheiros de tecnologia a líderes comunitários e ativistas sociais; de universitários a alunos de medicina e pós-graduação; de – acredite se quiser– políticos a atletas de todas as modalidades do esporte. Além disso, na maior parte, o mindfulness é nutrido e cultivado não como luxo ou moda passageira, mas com o crescente reconhecimento de que pode ser uma necessidade absoluta para se levar uma vida completa e com integridade – em outras palavras, ética – diante dos desafios que pairam sobre nós todos os dias e para aproveitar todas as oportunidades e as opções tentadoras que também estão disponíveis neste momento específico. Para isso, porém, precisamos ver além e transcender, mesmo que por um momento, as limitações habituais e autoconstruídas de nossa própria mente, as narrativas que criamos para nós mesmos, que não são suficientemente verdadeiras – isso se chegarem a ser um pouco verdadeiras –, e toda a nossa cegueira endêmica. A empreitada, ao fim e ao cabo, é uma aventura enorme e

extremamente vital – cheia de altos e baixos, assim como a vida. Como escolhemos estar em relação a ela, contudo, faz toda a diferença em como essa aventura, a aventura de nossa vida, se desdobra. E temos muito mais poder de decisão nisso do que se pode imaginar.

Há muitas formas diferentes de cultivar o mindfulness, tanto por meio da prática formal da meditação quanto na vida

e no trabalho do dia a dia. Como você verá, a meditação formal pode ser praticada em inúmeras posições: sentada, deitada, em pé ou enquanto caminha. E o que chamamos de prática informal da meditação, que, no fim das contas, é a prática real da meditação, envolve fazer a vida ter a mesma extensão de sua prática e reconhecer que tudo o que se desenrola dentro dela, o que se quer, o que não se quer e o que não se percebe é o programa verdadeiro. Quando vemos a

meditação dessa forma ampla, nada que se apresenta em nossa mente ou em nossa vida ou no mundo é excluído, e qualquer momento é perfeito para trazer consciência ao que está ocorrendo e, assim, aprender, crescer, curar-se.

Com o tempo, o mais importante é que você encontre sua forma única e autêntica de praticar, que pareça intuitiva e confiável, que seja verdadeira para você e, ao mesmo tempo, fiel à essência das antigas tradições das quais emerge o mindfulness.”





Citação do livro Meditação é mais do que você pensa.

Descubra o poder e a importância do mindfulness.

De Jon Kabat-Zinn

Editora Academia

Leitura recomendada.


AUTORES ESTUDADOS

  • Jiddu Krisnamurt - pensador filósofo
  • Don Muiguel Ruiz (Nagual Tolteca)
  • Dom Miguel Ruiz Junior (Nagual Tolteca)
  • Marshal Rosemberg – psicólogo terapeuta (comunicação não violenta)
  • Eckhart Tolle – pensador
  • Jill Bolt Taylor – neurocientista
  • Dr. Alberto Peribanez  Gonsalez – Médico integrativo – cirurgião.
  • Marco Antonio Abud – médico psiquiatra – divulgador do mindfulness
  • Byron Katie - autora do The Work. Terapeuta.
  • Jon Kabat-Zinn – médico
  • Dr. Edson Amâncio – médico cirurgião neurologista
  • Connirae Andreas – Tamara Andreas
  • Richard Bandler e John Grinder.
  • B. Alan Wallace.
  • Vários artistas e escolas de arte.
  • Viktor Frankl - psiquiatra e terapeuta.

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